Em uma junção de 37 crônicas o autor revela "tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar". Em uma capa simples, mas que já diz tudo, o livro começa falando mal do Brasil e dos brasileiros. Em seguida, fala mal de outras coisas. Depois, fala bem de algumas coisas, espoem sua opinião, da algumas dicas, fala mal de mais algumas coisas e o livro acaba.
E o livro se resume a isso. Não que eu não tenha concordado com "quase" tudo o que foi dito e não tenha dado umas boas risadas em quanto o lia, gostei dos pensamentos de Kiko, de suas crônicas e de seu jeito de escrever. Para falar a verdade, gostei bastante do livro e o recomendaria para todos os adultos e jovens adultos que eu conheço. Considero-o uma boa ideia a todos que procuram um bom presente a um amigo ou um parente.
Depois de minha mãe ter lido o livro, gastamos um bom tempo falando sobre tudo o que lemos. Posso te dizer que ela chegou na mesma conclusão que eu. O livro é uma boa forma de passar o tempo e, apesar de não termos ficando tão chegados nele, com certeza sabemos que em qualquer viagem que fizermos, tudo que foi lido se refrescará em nossas memórias e acaberíamos um soltando um risinho para o outro.
As crônicas de Kiko me lembraram muito os "Vlogs" que estão fazendo sucesso na internet. Como por exemplo: Felipe Neto, PC Siqueira, entre outros. Fiquei imaginando o Felipe dizendo, com sua forma agressiva que usa nos vídeos do "Não faz Sentido", tudo o que Kiko escreveu em Confissões de um Turista Profissional.
Muitas das crônicas acabaram me chamando a atenção por vários motivos. E decidi fazer agora, uma certa premiação para elas.
Melhor Crônica: Paraíso Artificial, onde Kiko fala de como a cidade de Orlando é uma cidade artificial, onde tudo da certo. Me identifiquei com ela pois já estive em Orlando e posso dizer, por experiencias próprias, que tudo é verdade.
A Mais Engraçada: Haja Paciência!, onde o assunto principal é a praga das fotos. Leia esse trecho que separei para vocês: "[...] O sujeito colocou o braço na minha frente, a câmera encarando o quadro, flash, flash, flash...! [...] Em nenhum momento largou a máquina para ver, com os próprios olhos, o que acontecia diante dele. Foram uns dois minutos de bombardeios frenéticos, de clique alucinados. [...]"
A Mais Séria: Abaixo a Divisão de Classes!, nela Kiko propõem uma revolta contra a humilhação vivida por todos nós que viajamos na classe econômica. Gostei muito do que ele disse e sou completamente a favor de tudo.
A Pior Crônica: Por Que Só Com Fumantes?, a crônica fala sobre a indignação que Kiko possui pelo fato de existir uma certa lei para não poder fumar no avião e que por isso deveriam olhar não só para os fumantes, como também para os gordos, mães com bebês de colo, franceses, etc... Não sei se Kiko estava querendo brincar ou se tava falando sério, mas não concordei nada com isso.
Compre o Livro, leia as crônicas e talvez você chegue nas mesmas conclusões que eu e minha mãe chegamos.
Boa Leitura...
Nota: 6,7
Resenha escrita por Pedro de Aguiar Goto.
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