terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Resenha: O Dia da Caça - James Patterson.

James Patterson, o autor de suspense mais vendido do mundo, chegou ao Brasil pela primeira vez pela Editora Rocco, mas agora possui os direitos dos próximos livros comprados pela Editora Arqueiro que lançou O Dia da Caça, em 2011.

Patterson possui 230 milhões de livros vendidos em mais de 100 países e é um dos maiores escritores do mundo. Autor da coleção Alex Cross, que teve O Dia da Caça como primeiro volume lançado no Brasil.

Alex Cross, órfão que vive com sua avó e seus três filhos frutos de um casamento com Maria, morta em um caso nunca solucionado, é um famoso detetive, com ph.D. em psicologia, que presta serviços ao Departamento de Crimes Hediondos da Policia Metropolitana de Washington, D.C.    

Depois de vários crimes solucionados, Cross está prestes a se deparar com o assassinato mais terrível de sua carreira e, após descobrir que uma das vítimas é sua ex-namorada dos tempos de faculdade, Ellie Cox, está prestes a dar inicio á uma de suas mais perigosas aventuras.

Toda a família de Ellie foi brutalmente dizimada e após vários outros assassinatos Alex Cross quer vingança. Juntando algumas peças do quebra-cabeça Cross leva a crer que o assassino, conhecido apenas como Tiger, viajou para Nigéria. Seguindo o criminoso, o detetive se depara com o mais terrível cenário de miséria, violência e guerra civil. Sozinho, Alex Cross vai atrás de justiça.

Depois de deslumbrar uma capa feroz, que despertavam meus instintos dizendo "Perigo! O caçador está a espreita.", comecei minha leitura. O livro já se inicia com um Epílogo brutal e violento, a morte de uma família, uma chacina sanguinária. E, a partir do primeiro capítulo, a história vai se desenrolando, sem deixar trégua ao leitor. Desde a primeira letra da primeira palavra, o leitor fica tenso e vai virando as paginas, ou melhor, as paginas vão se virando sozinhas nos mostrando um drama forte, violento e vermelho, vermelho como o sangue, vermelho como a morte.

Corrupção, deslealdade, miséria e um mundo cruel que infelizmente é real. Capítulos curtos de mais ou menos uma página e meia dentro de poucas páginas coladas entre duas capas escodem uma alucinante história, que, literalmente, não é para os fracos e sensíveis.

O livro aborda uma realidade frágil e desumana que ocorre na África, um país sem lei, um país onde quem comanda é o crime e o mal. Um país onde pessoas são estrupadas, torturadas e morrem silenciosamente e devagar nas mãos de pessoas sorridentes que sorriem ao corpo deixado ao chão que mesmo morto e sem vida ainda não poderá descansar em paz. Após quebrar o nariz e ser torturado inúmeras vezes, Alex Cross está sozinho e desprotegido, mas nunca perde as esperanças.

Nota: 8,7.

Resenha escrita por Pedro de Aguiar Goto.



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