O escritor norte-americano Ernest Hemingway, ganhador do Premio Nobel de Literatura, publicou O Velho e o Mar em 1952 e com ele ganhou o premio Pulitzer em 1953. O autor se suicidou aos 61 anos deixando premiados romances e contos para o mundo.
O livro narra a história do pescador Santiago, que depois de dias e dias sem pescar nada, decide ir mais longe com seu humilde barco de madeira. O velho se sentindo com sorte, prepara suas coisas e vai, sozinho, em direção ao alto mar. Depois de um certo tempo, a linha é puxada. Nisso, a árdua e difícil batalha de Santiago com o grande e forte peixe começa.
Eu, sinceramente, acho que a resenha desse livro vai ser um pouco mais difícil de ser feita, pois é complicado achar palavras para expressar minha opinião e eu ainda não sei ao certo o que achei do livro. Primeiramente, gostaria de dizer como conheci a obra. Eu estava no cinema vendo o filme Meia Noite em Paris, onde um escritor volta ao tempo quando entra em um carro a meia-noite e se vê cercado por muitos dos mais importantes artistas e escritores que já existiram, entre eles está Ernest Hemingway. De alguma forma me identifiquei com o autor e decidi pesquisar mais sobre ele. Achei vários livros e tive a difícil tarefa de escolher um deles, acabei escolhendo O Velho e o Mar, ainda não sei o porque, mas sei que fiz um ótima escolha.
Para falar a verdade, não me interessei muito pela sinopse do livro no começo, achei ela muito sem graça. "É apenas um pescador em uma maré de azar...", mas quando comecei a ler, percebi que era muito mais que isso. Ernest Hemingway da o corpo e a alma ao escrever o livro, que apesar de possuir apenas 126 páginas mexe com os sentimentos do leitor. O livro você lerá rápido, mas vai querer lê-lo de novo, apenas para andar mais uma vez na intensa montanha russa dos sentimentos imposta pelo autor.
Enquanto Santiago está no mar, você consegue ver a ligação entre os dois, o carinho e amor que um sente pelo outro. E quando o desafio começa, você se espanta com a grande determinação de Santiago em pegar o forte peixe. Dias se passam e o humilde pescador continua lá... Determinado e certo que irá pescá-lo. Passando fome, sono, câimbras, dores e por uma certa reflexão sobre a vida.
Ao ler o livro percebemos que qualquer história pode ser perfeita, dependendo de como ela é escrita. A simples história de Santiago torna-se muito mais do que lemos, torna-se uma lição de vida para todos os leitores. No livro, vemos a fé do homem na superação de seus limites impostos pelo destino.
O livro fala muito também de pesca e a vida no mar, que acabou me enchendo um pouco, pelo fato de eu não ter uma grande proximidade pelo assunto, mas acabei gostando muito e o indico a todos vocês meus leitores, tanto jovens quanto velhos, tanto homem quanto mulher...
Nota: 8,9.
Resenha escrita por Pedro de Aguiar Goto.
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